quinta-feira, 31 de maio de 2012

CNI aponta aumento da confiança do consumidor brasileiro em maio

A confiança do consumidor brasileiro melhorou na passagem de abril para maio, ao crescer 1,4%, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).


O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) passou de 113 para 114,6 no período. O resultado também é melhor do que o registrado em maio de 2011, quando o indicador ficou em 112,1. O aumento da expectativa em maio também ocorre, segundo a CNI, após seis meses de estabilidade.

A melhoria do Inec este mês, segundo a CNI, deve-se ao crescimento acima da média de dois fatores: expectativas de inflação e de desemprego. Na pesquisa, os entrevistados mostraram que estão mais otimistas com a redução da inflação nos próximos meses. O indicador referente a esse ponto subiu 7% de abril para maio, ao passar de 106,7 para 114,2. Para a CNI, quanto maior o número, melhor a expectativa. Sobre o desemprego, a expectativa é que a situação melhore com o indicador. Nesse caso, o índice teve alta de 5,1% na mesma comparação (aumentou de de 128,7 para 135,2).

Outros fatores que ajudaram a melhorar o Inec são a expectativa da renda pessoal e da situação financeira dos consumidores. O indicador de renda pessoal aumentou 1,1% em maio ante abril e o de situação financeira, 1,4%. Os índices passaram de 112,1 para 113,3 e de 112,8 para 114,4, respectivamente.

Por outro lado, o endividamento dos entrevistados piorou em maio. Na pesquisa da CNI, o indicador apresentou queda de 1,3%, passando de 106,5 para 105. O indicador para intenção de comprar bens de maior valor também caiu 1,3% em maio em relação a abril. Isso mostra, informou a CNI, que o consumidor “diminuiu o ímpeto de novas compras de bens de maior valor”.

A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas, de 16 anos ou mais, entre os dias 17 e 21 deste mês.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dilma: metas da Rio+20 são inclusão, crescimento, proteção e preservação

Durante entrega de prêmio, presidenta ainda fez homenagem a Lula pelo "comprometimento com o desenvolvimento e na oportunidade para os mais pobres"


“É necessário criar metas a serem perseguidas e realizadas”. A consideração foi feita pela presidenta Dilma Rousseff durante entrega do prêmio Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM), no Palácio do Planalto, em Brasília. Ao ressaltar a importância de atingir crescimento e inclusão social, principalmente dos países da América, da África e do Caribe, ela afirmou que, para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o Brasil terá de dar passos à frente sem abrir mãos dos já prometidos objetivos do milênio. “Devemos nos expressar em inclusão, crescimento, proteção e preservação. Criando metas a serem perseguidas e realizadas”, afirmou.

Dilma parabenizou e enfatizou a importância de iniciativas de organizações e prefeituras que têm o objetivo de transformar e melhorar a vida “real e concreta das pessoas”, definiu a presidenta. Dilma afirmou que o prêmio tem grande representatividade, pois reafirma a causa da justiça social e o combate à exclusão. “A construção de um país sem pobreza exige o engajamento de todos, exige a dedicação de toda a sociedade. Hoje podemos afirmar que o Brasil caminha firmemente rumo aos objetivos do milênio”, ressaltou.

O prêmio concedido pelo governo federal baseia-se na condecoração de iniciativas que tiveram importância no alcance dos objetivos do milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). São eles: acabar com a fome e a miséria; educação básica de qualidade para todos; igualdade entre os sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde da gestante; combater a Aids, a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento. Neste momento, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, propõe que a Rio+20 defina a substituição dos objetivos do milênio pelos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS), que teriam a função de incorporar às questões sociais as ambientais e as econômicas.

Durante seu discurso, Dilma homenageou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando “seu desempenho em se comprometer no Brasil com a questão do desenvolvimento e da oportunidade para os mais pobres”. A presidenta destacou o “comprometimento internacional” de Lula na luta pela erradicação da pobreza.

Rede Brasil Atual


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terça-feira, 29 de maio de 2012

Os desafios das forças populares e a busca da unidade nas eleições municipais de 2012.





“Nossos esforços coletivos desafiaram as impossibilidades” - Charles Chaplin

Nas eleições que se avizinham, a unidade das forças e movimentos populares é o caminho


para os setores comprometidos com a maioria se apresentarem como uma alternativa


avançada à atual administração municipal, à aliança esdrúxula que sustenta a sua reedição e


às forças conservadoras que surgem como oposição. Esta não é uma simples opção


política, é uma necessidade e um dever de todos os pioneiros sociais.

Este foi, e permanece sendo, o entendimento do PT Municipal. No sentido de realizar este


imperativo, O PT realizou debates bilaterais com partidos à esquerda detentores de legenda


eleitoral.

Em seguida, promoveu reuniões com a presença dos representantes dos partidos afim de


uma discussão sobre a coligação com os três partidos. Na pauta: o enfrentamento das


eleições municipais de forma contundente e unitária e a constituição de uma aliança


eleitoral que representasse a oposição popular da Cidade.

Nos encontros, pôde-se verificar a existência de uma convergência de análise da realidade


do Município; todos concordamos que o atual governo municipal sucateou Alumínio e


administra a partir da lógica do livre mercado e dos interesses dos monopólios e dos


magnatas. Para maioria da população até mesmo os direitos democráticos elementares são


negados.

Nas reuniões restou claro que:

a) o amplo arco de aliança formado em prol as eleições municipais ao executivo é forte e


tem potência para polarizar a Cidade;

b) todas as insinuações oposicionistas, feitas até agora, são tão ou mais conservadoras que


a chapa oficial;

c) há um espaço de diálogo à esquerda e,

d) a inserção social, política e eleitoral da esquerda em Alumínio deixa a desejar.

Neste quadro, nada pior do que o fracionamento dos partidos, organizações, movimentos,


dirigentes, militantes e ativistas à esquerda . Caso se efetive a divisão entre tais segmentos,


a situação será ainda mais grave e pior para o povo.

Na dimensão programática, todos os partidos possuem confluência substancial nos pontos


essenciais de um programa de governo municipal. A Cidade carece de uma política urbana


que a um só tempo responda as questões fundamentais da população, mas que esteja em


sintonia com os desafios de uma realidade que é, inegavelmente, estadual e nacional.

Há um entendimento comum sobre os problemas do Município, tanto no âmbito das


demandas imediatas de infra-estrutura, transporte, habitação, saúde, educação,


planejamento urbano, entre outras, quanto no âmbito político, que tem haver com um


modelo de governo aberto à população e aos movimentos populares. Ou seja, mudar a


forma de relação entre poder público e sociedade civil, transformando-a em um padrão


pautado pelo diálogo com o fortalecimento da participação popular nos rumos da


administração.

O PT Alumínio apresentou aos presentes sua contribuição para o debate de programa de


governo, que será, oportunamente, disponibilizada para discussões com todos os


interessados.

Ao fim e ao cabo, é evidente que – entre os partidos envolvidos no debate, existe um


enorme potencial para uma unidade com vistas às eleições 2012. Porém, limitações


provenientes de questões menores estão, até o momento, obstruindo a constituição de uma


única candidatura do campo popular.

A questão principal está situada em acúmulos diferenciados e no processo de construção de


coligações entre os partidos, que estava em andamento e não contava com a participação


do PT. Neste caso, os nomes dos candidatos a prefeito e vice-prefeitos já haviam sido


definidos pelas duas agremiações. O PT pleiteia a abertura das discussões dos nomes da


chapa majoritária, enquanto os demais negam-se a rediscutir as indicações feitas e propõe


a participação do PT na coligação proporcional, ou seja, numa chapa única para


vereadores.

Estes são os contornos do impasse que, até o momento, tem impedido uma aliança


eleitoral ampla para o pleito de 2012. É diante desta situação que o PT Alumínio apresenta


publicamente suas opiniões, conforme anunciado aos participantes das reuniões:

a) O PT Alumínio considera que o impasse é plenamente contornável.


Para o município devem falar mais alto, sempre, os interesses mais gerais do povo e as


necessidades coletivas do movimento popular e não interesses particularistas, de tal ou qual


grupo, corrente ou partido. Quanto mais aqui e agora, diante dos desafios da conjuntura e


das possibilidades abertas.

b) Para o PT Alumínio, a discussão sobre os nomes que irão compor a chapa é


infinitamente secundária, tendo em vista os acúmulos e consensos alcançados em torno da


análise da conjuntura, em pontos programáticos e na importância para a Cidade de


candidaturas unitárias – a prefeito, vice e a proporcional.

c) O PT Alumínio apoiará quaisquer nomes indicados para estes cargos, desde que seja


uma proposta de unidade entre os partidos.

O PT Alumínio acredita que a indicação de nomes para a disputa dos cargos de prefeito e


vice-prefeito são de responsabilidade dos partidos de base na medida que são os partidos


com registro eleitoral.

No entanto, o PT Municipal se coloca à disposição para colaborar, onde for possível, da


forma e no momento que onde tais partidos acharem por bem.

d) As eleições municipais serão um bom momento para avançarmos na perspectiva de


derrotar o modelo empresarial de governo instalado no Município.Para tanto, o PT


Alumínio defende a mais ampla unidade entre partidos – com ou sem registro legal, setores


de partidos, movimentos, forças, dirigentes, militantes e ativistas populares que tenham a


responsabilidade com uma cidade diferente, aberta ao povo e comprometida com o bem-


estar das maiorias.

e) Para o PT Alumínio, as divergências e interesses partidários, legítimos e justos, jamais


poderão estar em primeiro plano, quanto mais neste momento. O que deve prevalecer é o


compromisso primordial e inarredável de toda organização popular e de todo partido


comprometido com transformações sociais: a defesa do povo e das classes trabalhadoras.

f) O PT Alumínio está pronto a apoiar e se compromete com o esforço de unidade popular


por uma Alumínio onde caibam todos e todas.

Infelizmente, a edificação de uma alternativa não depende só do PT Municipal e de outras


organizações e movimentos ávidos de se integrarem à uma aliança eleitoral unitária e


popular em nosso Município. Sobretudo, ela dependerá do entendimento correto da


realidade municipal, da coerência entre discurso e prática, da lucidez política e da grandeza


dos partidos que formarão a base de sustentação para o governo.

Sendo assim, mais uma vez, conclamamos a tais partidos, aos seus dirigentes e militantes


que procurem e construam um entendimento que priorize a unidade acima de tudo e


proporcione uma alternativa para a população de Alumínio, já tão massacrada pelo arranjo


conservador que aflige a nossa cidade.

Alumínio, 28 maio de 2012.


"JUNTOS SOMOS FORTES"

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Graziano debate sobre cooperativas agrícolas para redução da fome no mundo

O petista José Graziano incentivando o cooperativismo pelo mundo. (Fotos FAO / arte Ricardo Weg - Portal do PT)

Presidenta da Costa Rica participará de entrevista coletiva ao lado de Graziano


O petista José Graziano, diretor-geral da FAO, continua sua empreitada mundial pelo fim da miséria e pelo desenvolvimento das cooperativas agrícolas. Nesta terça-feira (29), Graziano e a presidenta da Costa Rica, Laura Chinchilla Miranda concederão ume entrevista coletiva. Na pauta: A importância das cooperativas na agricultura; redução da fome; promoção do desenvolvimento econômico; redução da pobreza; e promoção da seguridade alimentar. A FAO elegeu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas.

A entrevista, que acontecerá na sede da FAO na Itália, será transmitida ao vivo pela internet.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dilma: Crescimento não pode estar dissociado de melhorias na vida da população

Dilma Rousseff entrega prêmio à professora Maria da Conceição Tavares (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (17), no Palácio do Planalto, durante cerimônia de entrega do prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia à professora Maria da Conceição Tavares, que o crescimento econômico não pode estar dissociado de melhorias nas condições de vida da população.



“Hoje, não admitimos mais a possibilidade de construir um país forte e rico dissociado de melhorias nas condições de vida de nossa população, nem tão pouco acreditamos mais na delegação da condução de nosso crescimento exclusivamente às forças de autorregulação do mercado – crença, aliás, que Maria da Conceição Tavares sempre corretamente criticou (…) vivemos uma grande transformação, uma benigna subordinação da lógica econômica à agenda dos valores indissociáveis da democracia e da inclusão social”.

Ao discursar, a presidenta recordou o período em que foi aluna de Maria da Conceição Tavares e disse tê-la como referência. Dilma disse ainda ser testemunha do compromisso de Maria da Conceição Tavares com o desenvolvimento do Brasil.

“Falo como aluna que fui da professora Maria da Conceição Tavares, com quem aprendi muito e continuo aprendendo com sua integridade, sua competência, sua firmeza de princípios. Aluna que a teve e tem como referência em todos estes anos, inclusive, hoje, em minhas tarefas como a primeira mulher a exercer a Presidência da República no Brasil”.


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terça-feira, 15 de maio de 2012

Brasil Sem Miséria: Prefeitos petistas participam do Brasil Carinhoso

Presidenta Dilma mantém o foco no fim da miséria. (Foto Richard Casas / PT)

Ação do governo federal amplia benefício do Bolsa Família para atender crianças de 0 a 6 anos.


O governo federal lançou o Brasil Carinhoso, ação que vai beneficiar 2 milhões de famílias que vivem na extrema pobreza. O governo vai garantir que toda a família brasileira que tenha pelo menos uma criança de zero a seis anos receba uma renda mensal, por pessoa da família, de no mínimo R$ 70.
“É porque quando a gente garante a renda mínima a cada membro de uma família em condição de extrema pobreza, nós estamos reconhecendo que somente é possível retirar uma criancinha da miséria se retirarmos junto com ela toda sua família, sem isso, é impossível” – disse a presidenta Dilma durante cerimônia de lançamento.
Na área da saúde, o Brasil Carinhoso fará um amplo controle da anemia e da deficiência de vitamina A nas crianças, além de introduzir remédio gratuito contra asma nas unidades do Aqui Tem Farmácia Popular.
Na área da educação, o governo vai aumentar o número de vagas nas creches, com a assinatura de acordos com as prefeituras para a construção de mais 1.512 creches em todo o país, no Programa Proinfância, ação que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Serão repassados para as prefeituras os recursos para custear cada nova vaga aberta nas creches públicas ou conveniadas.
Prefeitos de Norte a Sul do país participaram do lançamento. O prefeito de Joinville, Carlito Merss (PT), acredita que com esses investimentos é possível chegar ao fim déficit de crianças fora das creches.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Plenária do PT 06-05-2012




Realizou-se nesse último domingo dia 06/05/2012 nas dependências da Câmara Municipal de Alumínio/SP,  mais uma plenária do Diretório Municipal do PT de Alumínio, onde iniciamos nossas atividades às 8:30 e terminamos a mesma por volta das 14:00 horas.
Foram feitas as apresentações de nossos pré-candidatos à vereança em nosso Município, pelo PT, e ainda foi apresentado as defesas de teses pelos pré-candidatos ao executivo Jaime , Jediel e Bimbão onde estes apresentaram suas defesas em "Porque o PT Municipal deveria estar coligado à suas campanhas."
Contamos com a presença de nosso Dep. Estadual Isac Reis . onde o mesmo fez uma explanação muito precisa de como o PT deve estar alinhado e focado ao desenvolvimento social de nosso município, identificando as mazelas da ganância pessoal em candidaturas e mostrando o dever do PT em cumprir o atendimento ao mais necessitado em nosso Município.
Contamos com a presença da grande maioria de nossos filiados e militantes municipais, onde por decisão da maioria ficou resolvido por uma candidatura própria e abrir ainda mais nosso partido à discussão com os pré-candidatos ao executivo  para que esses venham nos mostrar qual as reais intenções ao desenvolvimento municipal em uma possível coligação.
Hoje o PT Alumínio possui chapa completa à vereadores e temos consciência sobre a força que teremos na campanha de 2012, sendo o PT o real divisor de águas as candidaturas ao executivo, pois nosso Dir. além de estar trabalhando à 4 anos junto com à população nos núcleos e com seus representantes,  ficou claro nessa plenária que a direção dada ao partido será responsabilidade de todos pois todos queremos o melhor para nossa sociedade.

"Juntos Somos Fortes"

terça-feira, 8 de maio de 2012

Eleições 2012: PT alerta pré-candidatos/as sobre quitação de multas eleitorais



Quem não tiver a certidão de quitação eleitoral não poderá ser candidato/a às eleições municipais


A Secretaria Nacional de Organização e o Departamento Jurídico do PT alertam os pré-candidatos do Partido em todo o País que fiquem atentos sobre a necessidade da certidão de quitação eleitoral para o processo de registro de candidaturas.
O PT orienta a todos aqueles que, eventualmente, constem da lista de débito para que providenciem imediatamente o parcelamento ou a quitação das suas multas eleitorais. Conforme informação do Jurídico do PT, quem não tiver a certidão não poder se candidatar às eleições de 2012.
A relação dos devedores poderá ser consultada a partir do Filia-Web, sistema gerido pela justiça eleitoral, disponível na web.
Confira o que o artigo 11 da Lei Eleitoral (Lei 9504) estabelece a respeito das multas:
§ 7o A certidão de quitação eleitoral abrangerá exclusivamente a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral e não remitidas, e a apresentação de contas de campanha eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
§ 8o Para fins de expedição da certidão de que trata o § 7o, considerar-se-ão quites aqueles que: (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
I - condenados ao pagamento de multa, tenham, até a data da formalização do seu pedido de registro de candidatura, comprovado o pagamento ou o parcelamento da dívida regularmente cumprido; (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
II - pagarem a multa que lhes couber individualmente, excluindo-se qualquer modalidade de responsabilidade solidária, mesmo quando imposta concomitantemente com outros candidatos e em razão do mesmo fato. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
§ 9o A Justiça Eleitoral enviará aos partidos políticos, na respectiva circunscrição, até o dia 5 de junho do ano da eleição, a relação de todos os devedores de multa eleitoral, a qual embasará a expedição das certidões de quitação eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Segundo a legislação, quem pagar ou parcelar a dívida antes do pedido de registro não sofrerá impugnação ao registro da candidato.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Reproduzo texto do IBGE que demonstra o quanto o Brasil melhorou nos últimos 10 anos.

FONTE: site do Dep. Federal Candido Vaccarezza
 
Veja bem, são nove anos de administração do Partido dos Trabalhadores.
Um abraço,
Vaccarezza


 O IBGE divulga os Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010, que apresentam uma série de mudanças ocorridas no país de 2000 para 2010. A pesquisa inclui informações sobre características de migração, nupcialidade, fecundidade, educação, trabalho e rendimento, pessoas com deficiência, domicílios e deslocamento para trabalho e estudo, e tempo de deslocamento para trabalho.
No período de dez anos, o número de óbitos de crianças menores de um ano caiu de 29,7 para 15,6 para cada mil nascidas vivas, um decréscimo de 47,6% na taxa brasileira de mortalidade infantil. Entre as regiões, a maior queda foi no Nordeste, de 44,7 para 18,5 óbitos, apesar de ainda ser a região com o maior indicador.
Por outro lado, a taxa de fecundidade no Brasil também caiu, de 2,38 filhos por mulher em 2000 para 1,90 em 2010, número abaixo do chamado nível de reposição (2,1 filhos por mulher) que garante a substituição das gerações.
Em 2010, havia 45,6 milhões de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas (visual, auditiva, motora e mental), representando 23,9% da população.
O nível de instrução da população aumentou: na população de 10 anos ou mais de idade por nível de instrução, de 2000 para 2010, o percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 65,1% para 50,2%; já o de pessoas com pelo menos o curso superior completo aumentou de 4,4% para 7,9%.
De 2000 para 2010, o percentual de jovens que não frequentavam escola na faixa de 7 a 14 anos de idade caiu de 5,5% para 3,1%. As maiores quedas ocorreram nas Regiões Norte (de 11,2% para 5,6%, que ainda é o maior percentual entre as regiões) e Nordeste (de 7,1% para 3,2%).
Em 2010, o rendimento médio mensal de todos os trabalhos das pessoas ocupadas com rendimento de trabalho foi de R$ 1.345, contra R$ 1.275 em 2000, um ganho real de 5,5%. Enquanto o rendimento médio real dos homens passou de R$ 1.450 para R$ 1.510, de 2000 para 2010, o das mulheres foi de R$ 982 para R$ 1.115. O ganho real foi de 13,5% para as mulheres e 4,1% para os homens. A mulher passou a ganhar 73,8% do rendimento médio de trabalho do homem; em 2000, esse percentual era 67,7%.
As pessoas que ganhavam mais de 20 salários mínimos de rendimento mensal de todos os trabalhos representaram 0,9% da população ocupada do país, em 2010, enquanto a parcela das sem rendimento foi de 6,6% e a das com remuneração até um salário mínimo, 32,7%.
No Brasil, 32,2 milhões de pessoas (52,2% do total de trabalhadores que trabalhavam fora do domicílio) levavam de seis a 30 minutos para chegar ao trabalho em 2010 e 7,0 milhões (11,4%) levavam mais de uma hora. Já no Rio de Janeiro, 2,0 milhões (38,6%) levavam entre seis minutos e meia hora, 1,6 milhão (30,7%) levava entre meia e uma hora e 1,2 milhão (23,1%) levava mais de uma hora.
No Sudeste, o deslocamento para estudar em outro município foi de 2,0 milhões (8,5%) de estudantes, a maioria em São Paulo: 1,1 milhão de pessoas (57,0% do total do Sudeste). Santa Catarina tinha o percentual mais elevado do país: de seus 1,8 milhão de estudantes, 184 mil (10,1%) se deslocavam para outro município.
Em 2010, o país recebeu 268,5 mil imigrantes internacionais, 86,7% a mais do que em 2000 (143,6 mil). Os principais países de origem dos imigrantes foram os Estados Unidos (51,9 mil) e Japão (41,4 mil). Do total de imigrantes internacionais, 174,6 mil (65,0%) eram brasileiros e estavam retornando; já em 2000, foram 87,9 mil imigrantes internacionais de retorno, 61,2% do total dos imigrantes.
A migração de retorno dentro do país, referente às pessoas que nasceram no estado em que residiam na data de referência do Censo e que moravam em outra unidade da Federação cinco anos antes, passou de 22,0% do total de migrantes (1,1 milhão de pessoas) para 24,5% dos migrantes (1,2 milhão de pessoas).
A proporção de uniões consensuais passou de 28,6% em 2000 para 36,4% em 2010 e diminuíram os casamentos do tipo civil e religioso, de 49,2% para 42,9%. No Amapá, as uniões consensuais chegaram a 63,5%.
A publicação completa dos Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010 pode ser acessada em: http://bit.ly/Iy762R

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Artigo: No Brasil Roberto Civita, na Inglaterra Rupert Murdoch, por Elói Pietá

"Por que Roberto Civita, o dono do grupo Abril, não iria à nossa Comissão Parlamentar de Inquérito? Na Inglaterra, o magnata da mídia Rupert Murdoch acaba de depor no Comitê Parlamentar Multipartidário que investiga o escândalo de um tabloide de seu grupo (...)"


Só o fato de terem existido os cerca de 200 telefonemas entre Cachoeira e Policarpo Júnior, o chefe da Veja em Brasília, já apontam para uma sociedade íntima nos negócios políticos entre o grupo e a revista. Tal como se revelou íntima a sociedade comercial entre Cachoeira e a empreiteira Delta com os telefonemas de Cláudio Abreu, seu diretor para o Centro-Oeste.
A Veja precisa ser investigada pela CPI. A Delta também. Roberto Civita, seu editor e presidente, precisa ser ouvido na Comissão de Inquérito do Congresso Nacional. O presidente da Delta, Fernando Cavendish, também, como a própria Veja preconizou.
Por que Roberto Civita, o dono do grupo Abril, não iria à nossa Comissão Parlamentar de Inquérito?  Na Inglaterra, o magnata da mídia Rupert Murdoch acaba de depor no Comitê Parlamentar Multipartidário que investiga o escândalo de um tabloide de seu grupo, o News of the World, que vendia 2 milhões e 800 mil exemplares por domingo.  Murdoch teve que ir ao Parlamento, mesmo não sendo o editor do tabloide investigado. Sentou-se lá para ser ouvido, ele, o dono do poderoso The Sun, jornal de maior circulação do país, do TheTimes, do The Sunday Times, do canal de TV British Sky, da TV Fox nos Estados Unidos, do Wall Street Journal, e assim por diante. Ultrapassamos a Inglaterra como 6ª economia do mundo. Nesta manifestação de democracia, precisamos ao menos empatar.
Lá na Inglaterra, o tablóide é acusado de escutas clandestinas com apoio de policiais. Aqui, a Veja é acusada de conluio com o chefe de uma organização criminosa, para pressionar autoridades no interesse da organização, favorecer seus negócios, destruir reputações de quem lhe atravessasse o caminho, dar prestígio e força ao braço parlamentar da organização.
A grande novidade que o caso Demóstenes & Cachoeira pode trazer à compreensão coletiva é uma visão mais clara dos métodos empregados na atualidade brasileira pela extrema direita parlamentar e extraparlamentar.
Um trecho de uma das gravações, divulgada pelo Estadão neste final de semana, é precioso para isso. Diz Cachoeira ao senador, em 7 de junho de 2011, logo após o Procurador Geral da República arquivar investigação contra o ministro Antônio Palocci: “Você deu uma cacetada no Gurgel aí?”. Demóstenes responde: “E, se não der, ele começa a pegar a gente também. Se não bater nele, ele anima”.
Trata-se do que em estratégia (militar ou política) chama-se ‘dissuasão’. Significa demonstrar força ou ameaçar, para influenciar a vontade do adversário, levando-o a não agir em determinada direção. É uma estratégia de risco. Um a mais, porque já há outro risco que se quer impedir. É uma reação antecipada para impedir uma ação.
Desde 2009 estava em mãos do Procurador Geral o resultado da operação Vegas da Polícia Federal. Demóstenes e Cachoeira agiam para amedrontar e paralisar Roberto Gurgel. A dissuasão só funciona quando há uma certa paridade de forças. Se assim não for, a ameaça não tem credibilidade, não consegue ser eficiente. Tenta-se agora passar a ideia de que Demóstenes agia sozinho.
É inegável que para o senador ter força dissuasória não bastava ser um senador. Precisava ser líder de uma frente de direita, que vai além do DEM e de seus colegas de oposição.  A Veja era um aliado essencial para este poder de dissuasão, pela sua comprovada capacidade de prejudicar a imagem de qualquer um, e, portanto, de amedrontar.
Quando o caso veio à luz, a Veja, por si e por solidariedade, queria abafá-lo, fazendo-o não notícia. Fato consumado, ela continua tentando assustar os políticos. Na última edição, entrevista a mulher de Cachoeira, para defendê-lo e para transmitir ameaça dele: “vou explodir”.
Se o Congresso não levar à investigação as relações entre a revista Veja e o grupo criminoso de Cachoeira, ela, agora mansa, voltará a passar por cima das leis e dos direitos das pessoas, com os mesmos meios e objetivos que a fizeram promover o senador Demóstenes e servir ao bando do Cachoeira.
Elói Pietá é secretário geral nacional do PT