WASHINGTON - Os países que formam os Brics não chegaram a um acordo para fornecer ajuda para as economias europeias que estão no centro da crise financeira mundial.
Em entrevista, ministros da Fazenda de Brasil, China, Índia, Africa do Sul e Rússia anunciaram que irão coordenar eventuais ajudas às discussões dentro do G-20 e dentro do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, conclamou os países europeus a agirem de forma mais rápida e arrojada para resolver a crise da dívida soberana em economias da região. "O risco é a de a crise se agravar e envolver países dos Brics e outros países emergentes", disse Mantega.
Nos ulitmos dias, surgiram comentários de que os Brics, sobretudo a China, poderiam apoiar a Europa por meio da compra de títulos de países emergentes. Há dois dias, Mantega esvaziou essas expectativas indicando que, primeiro, os países europeus devem agir para lidar com o cerne da crise.
Havia a expectativa, porém, de que os Brics poderiam oferecer alguma ajuda financeira concreta numa ação coordenada pelo FMI. Mas não saiu nada concreto, embora o comunidado final afirme que os Brics estão preparados para colocar recursos adicionais no FMI.
O Valor apurou que a convocação da reunião dos Brics foi um gesto político para esses países voltarem a se afirmar nas discussões internacionais, que vinham se concentrando cada vez mais nos países desenvolvidos reunidos no G-7. Os Brics renovaram a importância do grupo como principal fórum para coordenar as ações entre as principais economias mundiais.
Em entrevista, ministros da Fazenda de Brasil, China, Índia, Africa do Sul e Rússia anunciaram que irão coordenar eventuais ajudas às discussões dentro do G-20 e dentro do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, conclamou os países europeus a agirem de forma mais rápida e arrojada para resolver a crise da dívida soberana em economias da região. "O risco é a de a crise se agravar e envolver países dos Brics e outros países emergentes", disse Mantega.
Nos ulitmos dias, surgiram comentários de que os Brics, sobretudo a China, poderiam apoiar a Europa por meio da compra de títulos de países emergentes. Há dois dias, Mantega esvaziou essas expectativas indicando que, primeiro, os países europeus devem agir para lidar com o cerne da crise.
Havia a expectativa, porém, de que os Brics poderiam oferecer alguma ajuda financeira concreta numa ação coordenada pelo FMI. Mas não saiu nada concreto, embora o comunidado final afirme que os Brics estão preparados para colocar recursos adicionais no FMI.
O Valor apurou que a convocação da reunião dos Brics foi um gesto político para esses países voltarem a se afirmar nas discussões internacionais, que vinham se concentrando cada vez mais nos países desenvolvidos reunidos no G-7. Os Brics renovaram a importância do grupo como principal fórum para coordenar as ações entre as principais economias mundiais.
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