segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Disputa para prefeito nas capitais


Dilma e 2012

Ferna
PT quer ter candidatos em 20 capitais; PSDB, em 19 e PMDB COM 26
    Levantamento do Blog de Fernando Rodrigues, do UOL, sobre possíveis candidatos a prefeituras de capitais em 2012 mostra que o PT, da presidente Dilma Rousseff, tem filiados que desejam entrar na disputa em 20 das 26 capitais. Seu maior rival, o PSDB, tem nomes próprios que querem concorrer em 19 capitais.

   O Brasil tem 27 capitais, mas em Brasília não há eleição para prefeito porque o Distrito Federal tem apenas um governador que comanda todas as localidades.

O PMDB, maior partido aliado de Dilma, pode ter candidatos em 26 capitais no ano que vem. O PSB, outra sigla governista, em 15.

Outros partidos incluídos no levantamento são: DEM (pré-candidatos em 14 capitais); PDT e PC do B (11); PSOL (9); PPS (8); PR e PTB (7); PSD, PP, PV e PSTU (6); PSC (5); PRB (2) e PT do B (1).

Quando consideradas apenas as 10 maiores capitais em nº de eleitores, o PT tem nomes próprios em 9; o PMDB, em 8; o PSDB e o DEM, em 7; e o PSB, em 6.

As 10 maiores capitais em eleitorado são: São Paulo (8,5 milhões de eleitores), Rio (4,6 milhões), Salvador e BH (1,8 milhão), Fortaleza (1,6 milhão), Curitiba (1,3 milhão), Recife, Manaus, Porto Alegre e Belém (1 milhão).

O fato de o PT estar com nomes próprios de pré-candidatos em quase todos os grandes centros significa que a presidente Dilma Rousseff terá de se esforçar para manter unida sua base de apoio em Brasília.

Todos os anos nos quais há eleições municipais, é usual que disputas locais transbordem para o Congresso, pois muitos deputados e senadores são candidatos a prefeito ou têm algum cabo eleitoral que vai concorrer.

Haverá grande pressão sobre o PT para que ceda o lugar na disputa de prefeitos em grandes centros. O assunto terá de ser tratado por Dilma, pela cúpula petista e pelo ex-presidente Lula.

No ano que vem, 13 prefeitos de capitais poderão disputar a reeleição. Os outros 13 já estão no segundo mandato e, por essa razão, não podem concorrer de novo. Aqui, post do Blog com o nome de quem pode ou não ser reeleito e ranking de todas as capitais segundo o nº de eleitores.

Os quadros abaixo apresentam os nomes iniciais, que são as fichas com que cada partido começa o jogo. Os partidos podem registrar candidaturas para a eleição de 2012 na Justiça Eleitoral até 5.jul.2012 (aqui, calendário oficial divulgado pelo TSE). Até lá, alianças serão negociadas e nomes vão sair ou aparecer na lista de possíveis concorrentes.

Além das disputas nas capitais um cenário muito importante se desdobra nas cidades com mais de 200 mil eleitores.

 BRASÍLIA - O Brasil elege no ano que vem cerca de 5.500 prefeitos e 60 mil vereadores. Os principais partidos já articulam a montagem de suas alianças nos 81 municípios de maior relevância -soma de 26 capitais e das 55 cidades com mais de 200 mil eleitores. Esse "G81" abriga 37% dos votos do país.
É raro encontrar um deputado ou senador alheio ao assunto. Os prefeitos e os vereadores eleitos em 2012 serão os cabos eleitorais dos congressistas na disputa de 2014. E também dos candidatos a governador e a presidente da República.
Por essa razão, chama a atenção Dilma Rousseff ainda não ter comissionado um de seus assessores para preparar um mapa eleitoral de 2012. Sobretudo com as principais alianças em gestação.
Nessa mesma época em governos anteriores, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva conversavam a pleno vapor com seus aliados políticos.
Tome-se o caso da cidade de São Paulo. O PT tem candidatos a prefeito -por enquanto, Marta Suplicy ou Fernando Haddad. O PMDB também tem seus nomes -Gabriel Chalita ou Paulo Skaf.
Não será o fim do mundo se os dois maiores aliados de Dilma seguirem rumos diferentes na disputa paulistana. Mas em política é necessário estabelecer regras de convivência. Quando PT e PMDB se tornam adversários em municípios grandes, é prudente a aliança nacional construir um cordão sanitário e evitar que o clima local transborde para Brasília e acabe contaminando os entendimentos sobre 2014. Não há sinais no Planalto de uma ação assim em curso.
Hoje é dia 16 de julho. O prazo para filiações partidárias dos candidatos de 2012 termina em setembro. Há pouco tempo para aplainar o terreno nas 81 principais cidades brasileiras. A complexidade aumenta numa aliança ampla como a de Dilma, com mais de dez partidos. Só ela poderá arbitrar e ser a fiadora de tantos acordos.



























Rodrigues 
De Brasília


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